quarta-feira, 12 de março de 2014

The Union



Mate-me com amor
Cessa a minha dor...
A minha mortalha jaz sob os túmulos de nossa consciência... Eu morro diariamente aos teus pés. Deixo de existir em carne, e existo em alma, unido neste embargo, embalado nas valsas de tuas curvas, prostrado aos teus pés. Me alimentando de carícias, embargado com o vinho de tuas lágrimas. Dê-me mais, mate-me mais!
Mortifico minha carne à cada dia. Te entrego minha alma, e estes sopros vãos, débeis. Meus braços tão fracos, continuam à se levantar, clamando por ti. Estes pés cansados, se voltam ao mesmo caminho. Ao teu encontro.
Mate-me com amor
Dá-me vida!
Eis que minha vida, já não pertence à minha própria alçada... Minha vida foi lançada e entregue aos teus domínios, onde descansa minh'alma.
Entrega-me tua vida, para que assim eu possa viver... Entrelaça tua carne à minha, jogue o cálice de teu espírito junto ao meu, assim nos tornando um... Amor... Homogêneo... Nostálgico...  Divino!

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