Suicídio quântico consiste em uma teoria criada a partir de um experimento mental
no qual imagina-se um homem que se senta frontalmente a uma arma e a
aponta para sua cabeça. A arma está ligada a uma máquina que mede o
giro de
partículas quânticas. Cada vez que se puxa o gatilho, o giro da partícula quântica, ou
quark,
é medido e assim, dependendo da medida a arma dispara ou não. Se a
medida mostrar que a partícula quântica está girando em sentido horário,
a arma dispara; Se em sentido anti-horário, a arma não dispara. Como
existe a possibilidade de 50% para cada caso, a
Interpretação de muitos mundos
diz que, a cada turno do experimento, as duas possibilidades serão
verdadeiras, com uma divisão do universo nas duas versões possíveis.
Logo, o homem puxa o gatilho pela primeira vez e a arma não dispara; ele
então puxa o gatilho novamente e novamente a arma não dispara. O homem
continuará a puxar o gatilho com o mesmo resultado: a arma não vai
disparar, uma vez que a partícula continuará seu giro no mesmo sentido.
Mas, de acordo com a interpretação de muitos mundos, quando o homem
puxa o gatilho pela primeira vez, o universo se divide em dois, e, numa
outra versão da realidade, a medida mostra que o quark está girando no
sentido horário. Conseqüentemente, a arma dispara e o homem morre. Mas
como vimos inicialmente, a cada nova realização do experimento, os
dois casos serão verdadeiros. Ele não tem consciência disso, mas está
vivo e morto, e cada vez que ele puxa o gatilho, o universo se divide
em dois e vai continuar a se dividir cada vez que o gatilho for puxado,
criando múltiplas realidades. Não importa quantas vezes ele puxar o
gatilho, em uma das realidades possíveis a arma não irá disparar e
assim, ele vai continuar o processo eternamente, tornando-se "
imortal". - Fonte - Wikipédia.
Analize...
Somos
todos imortais por uma pequena fração, dado o fato de que um tiro
espocará e sobreviveremos... Contudo, levando em conta de que em cada
universo um de nós morre, isso quer dizer que estamos sumariamente
mortos... Afinal, somos apenas cópias criadas na fração de puxar o
gatilho, somos os clones que não morreram, ou nunca existimos?